domingo, 29 de janeiro de 2012

HISTÓRIA DOS 50 ANOS DE VILA ALIANÇA SEGUNDA PARTE

Nesta segunda parte temos um personagem Sro. Manoel João Filho, aposentado morador há + de 50 anos em Vila Aliança, na época ele morava em um sitio onde hoje esta localizado o conjunto taquaral mais conhecida como (casinhas), ele tinha uma carroça onde ele levava verduras e legumes para vender no comercio da comunidade do PIQUEROBI, uma comunidade antes de chegar em Vila Kennedy, chuchu, batata doce, manga onde ele plantava no seu sítio na taquaral(casinhas), lembra que havia um vazadouro de lixo perto onde está hoje a igreja católica da Vila, lixo esse que era recolhido na comunidade através de uma carroça puxada por um burro no final dos anos 50, lembra também que o ônibus 689 passava pela rua Dro. Augusto figueiredo que na época se chamava Rua Cuiabá. Na Vila havia muitos pés de mangueira, laranja e Eucaliptos, lembra também que havia próximo ao colégio Daltro Santos uma cachoeira com água limpa onde o pessoal tomava banho e até pescava, lembra também que um dos primeiros comerciantes que vendia pães era o Seu Tiúca figura muito conhecida em Vila Aliança nos anos 70.
Por : Edilson Adad

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

OS 50 ANOS DE FUNDAÇÃO DE VILA ALIANÇA PRIMEIRO CONJUNTO HABITACIONAL DA AMÉRICA LATINA

Nossa primeira personagem de hoje é D. Alzira que mora há mais de 50 anos em nossa comunidade hoje ela reside na Rua Dr Augusto Figueiredo no lado oposto à Vila Aliança ela conta que morava na Estr. do Taquaral que na época era chamada primeiro de Rua Gerivá após, Estrada Castiano, ela morava em um sítio que ficava entre a esquina da Rua Desenhista até onde fica localizado o CIEP OLOF PALME, D. Alzira disse que este sítio era posse, essas terras pertenciam ao Silveirinha então dono da Fábrica Bangu, esse ano era 1962, mas como estava iniciando o projeto de construção da Vila eles estavam prestes a saírem do local e o Silveirinha que estava devendo impostos ao governo do estado da guanabara entrou em acordo com ele que ofereceu ao pai de D. Alzira um terreno onde hoje eles estão morando na Rua Dr Augusto Figueiredo que na época era chamada de Rua da Paz, depois Rua Cuiabá e que era totalmente de paralelepípedos nesta rua passava o ônibus 689 que vinha de Marechal Hermes seguia até Senador Camará onde tinha uma cancela na estação de trem para atravessar para o outro lado, pois não tinha o viaduto de Bangu perto da praça primeiro de Maio, disse que em Vila Aliança tinha um imenso laranjal, pés de Eucaliptos e mangueiras em algumas partes era brejo, disse que sua mãe lavava roupa no rio Sarapuí que hoje corta a MINHA DEUSA, comunidade próxima á Vila Aliança para a familia VACARI que era tradicional em Bangu e me surpreendeu quando disse que a roupa era lavada neste rio e que eles pescavam além de peixes,também camarão de 7 barbas onde havia uma cachoeira de mais ou menos 2 metros de altura. A sogra de sua irmã era chamada D. Ilda que até hoje os mais antigos conheciam ela, pois tinha um sítio que ficava na Estrada do Taquaral onde hoje está o bairro São José(conhecido como Pantanal), D. Ilda criava gado,cultivava hortas, vendia leite, frutas,legumes e verduras tudo plantado neste sítio e vendia para feirantes e pessoas da comunidade que iam até lá comprar Sro Joaquim (filho) saía pela comunidade vendendo leite que era das vacas leiteira do Sítio, havia tambem outro sítio ue ficava em frente ao sítio de D. Ilda onde hoje está a comunidade MANGUEIRAL que como diz o nome tinha em toda a sua extensão muitas mangueiras, este sítio tinha como dono o Sr Manoel do Guizo(falecido), que deixou para sua filha D.Loinha, outro detalhe foi que havia uma vacaria onde hoje está localizada a paróquia MeninoJesus de Praga, lá havia uma vacaria onde o Sr Nunes(falecido) criava vacas Holandesas que pertencia ao Silveirinha e também na estrada do Engenho onde hoje fica localizada a subestação da light havia um hospital de tuberculose masculino chamado Guilherme da Silveira que mais tarde seria demolido...
Nosso segundo personagem de hoje é Sr Antonio dos Reis, 66 anos aposentado 49 anos de de Vila Aliança, oriundo do MORRO DO PASMADO em BOTAFOGO, na época era militar do exército e veio para a comunidade com seus pais e irmãos as pessoas foram convidadas a conhecerem a comunidade e as donas de casas vieram conhecê-las chegando á comunidade ficaram animadas, pois viram água em abundância e energia elétrica coisa que era escassa no morro era apenas uma bica para todo os moradores, mas o governo não deraam prazo para a remoção e um grupo do Partido Comunista vendo o movimento do governo, subiram o morro e reuniram as pessoas para tentarem tirar da cabeça deles á idéia de virem para Bangu ele pixaram uma inscrição na rocha no alto do morro com tinta em vermelho"NÃO VAMOS PARA BANGU", as pessoas que passavam na rua conseguiam ler as inscrições quando o governo soube do movimento dos membros do PARTIDO COMUNISTA, chegaram de surpresa com caminhões da DLU (DEPARTAMENTO DE LIMPEZA URBANA), atual COMLURB para removerem as familias alguns relutaram para não virem naquele dia mas a familia do Sr Antonio foi a sexta ou oitava familia a vir para Bangu e vieram na primeira semana de Dezembro de 1962, outros moradores vieram após o Natal alguns familiares do Sr Antonio que resistiram até o final de Dezembro ao chegar em Vila Aliança não encontram casa prontas e foram remanejadas para Vila Kennedy que já estava começando a construir as primeiras casas, o barracão da obra do governo ficava na praça do Aviador e a administração da COHAB ficava instalada onde hoje está o armarinho da praça em frente ao mototáxi, na rua do Catequista , Sr Antonio diz que quando chegou com mudanças chovia muito o caminhão parou em frente a sua nova casa na rua da lavadeira(atual libretista), os funcionários da DLU descarregava as mudanças isso quando não vinha duas familias no mesmo caminhão a casa era de um quarto, sala, cozinha, banheiro as ruas não eram asfaltadas não tinha meio fio tinha esgoto da casa, mas não tinha ralo nas ruas então quando chovia era um verdadeiro lamaçal a comunidade era totalmente aberta as casa não tinha muros, como era um lugar plano diferente de onde eles vieram para não se perderem na própria comunidade se baseava em árvores de Eucaliptos que havia na Rua do Catequista Sr Antonio conseguia encontrar a sua rua pois ficava em frente ao segundo pé de Eucalipto que ficava em frente a Rua do Libretista, lembra também que tinha um posto policial que era chamado de POLICIA DE VIGILÂNCIA...
POR EDILSON ADAD