domingo, 30 de dezembro de 2012

ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DO CONSELHO DE SAÚDE DE BANGU LUDUGÉRIO SILVA



adadedilson-- Estamos com o presidente do Conselho Distrital de Saúde de Bangu 5.1, Ludugério Silva que fará uma avaliação da saúde de Bangu em 2012, e de modo geral a previsão para 2013, as obras das Clínicas de Familia.
Silva-- É sempre uma honra se entrevistado por voce e pelo blog, que tem contribuido muito pela informação do controle social através da divulgação, mas voltando a sua pergunta, Bangu com 668 mil habitantes e de modo geral de nossos vizinhos Campo Grande e Santa Cruz e etc, a analise que eu faço é que houve avanço, não há dúvidas eu não posso reclamar enquanto pres. do CODS Bangu, enquanto cidadão, enquanto usuário houve grande avanço com a construção das clínicas das UPAS, com as reformas das unidades, agora a gente precisa de um ajuste imediato que estar prejudicando o cidadão é ver o perfil das unidades bem como as UPAS, qual é o seu perfil eu que milito desde 1993 neste conselho, acompanho todas as públicações todas as discursões não sei até hoje qual é o perfil das UPAS, cada dia uma noticia, qual o perfil das Clínicas de Familia eu preciso saber qual o perfil das clínicas eu não me conformo como cidadão como pres. do CODS que existe um SUS garantido pela LEI 8.142, LEI 8080, resolução 333 e a 5.104 de 3 de Novembro de 2009 que é a lei Municipal que é o tratamento no atendimento ao cidadão o atendimento de prevenção, eu não me conformo de forma alguma Edilson com as 3 esferas de governo seja municipal, estadual e federal, estabelecer território para atendimento ao cidadão  para atendimento pelo CEP da rua onde ele mora e pelo território, dentro do território deveria estar tudo montado de toda a situação e não é isso que acontece, hoje nós temos território ainda que não tem nem atendimento primário, nem atendimento de prevenção, como que eu posso estabelecer atendimento por CEP e por território, isso é uma avaliação que tem que ser feito de imediato para não prejudicar o usuário, quando ele vai procurar a unidade não é atendido simplesmente porque ele não mora naquela àrea, ele tem que ser acolhido ele tem direito ao acesso ao acolhiomento, ele tem que sair daquela unidade com todas as informações  e acompanhamentos para onde que ele vai, não é um vigilante ou qualquer outra pessoa chegar e dizer que aqui o Senhor não é atendido , o Senhor tem que procurar outro lugar, nós trabalhamos para informar ao usuário dos seus direitos para que o paciente tenha um atendimento digno com tudo que ele merece, não acontecer como aconteceu com uma paciente que dia 24/12 em um hospital de grande porte do municipio do RJ o Salgado Filho a paciente com um tiro na cabeça, esperar por 8h e não ter médico especialista de plantão para atender ela, eu acho que estou em outro mundo eu não vejo providências até o momento das autoridades competentes para que puna esse cidadão e que não volte a ocorrer com nenhum outro cidadão um médico que fez um juramento de um compromisso que é de atender os pacientes  e cumprir com seu horário e suas obrigações , então Edilson eu vejo a entrada de 2013 com muita expectativa, mas sim os 3 poderes , o poder judiciário, legislativo e executivo fazer com que faça uma reavaliação no atendimento no atendimento ao cidadão que contribui com seus impostos com suas obrigações ele tem direito de ser tratado com dignidade se é que existe um SUS Universal, no Brasil e na cidade do RJ como um todo.
 
adadedilson---- Voce diz que é contra o atendimento por CEP e por território, o CEP é para as pessoas que residem próximo ao posto de saúde(cms), e os territórios é para as pessoas serem atendidas nas clínicas de familia, em relação ao atendimento das clínicas de familia, voce ja não sabia desde a implantação que seria assim.
 
Ludugerio Siva----  Que bom voce me fazer essa pergunta Edilson, em 1995, fui com o então Secretario de Saúde Ronaldo Gazola que ja faleceu, fomos a Conferência Nacional de Saúde em Brasilia, onde foi discutida as Clinicas de Familia no Brasil, em especial aqui no RJ, o que nós discutimos e aprovamos naquela Conferencia, não foi jamais estabelecer terriotório, foi sim de dar melhor assistência e melhor prevenção, mas recursos e não estabelecer território, repito eu Ludugério Antonio da Silva  não foi discutido na oitava Conferência Nacional de Saúde a questão do território, o então Ministro Sergio Arouca que sempre respeitei muito não discutiu e quero que me diga as autoridade o Ministro da Saúde a Presidenta da República o Secretario Estadual qual a lei que diz que o paciente deve ser atendido por território onde estar essa LEI, quero saber poque até hoje desconheço.
 
adadedilson---Então a questão dos territórios foi discutido apenas aqui no municipio do RJ.
 
Ludugério Silva----Essa discursão de território foi discutido em alguns municipios e daqui do RJ, porue os outros municipios do Brasil cumprem, não existe isso o RJ além de estabelecer a uestão doterritório que eu sou totalmente contra, então acabe com o SUS ele deixa de ser Universal neste caso pode fazer o que quiser eu desconheço qualquer LEI que garante isso que esta acontecendo com o cidadão Brasileiro, acabe com o SUS.
 
adadedilson-----Então Silva para encerrarmos nossa entrevista eu quero que voce passe para nossa comunidade o que podemos esperar da saúde pelo menos no primeiro semestre de 2013, na queão das Clínicas de Familia.
 
Ludugério Silva-----Eu sou muito esperançoso e muito otimista eu espero que em 2013 tenhamos bastante avanço em nossa àrea da AP 5.1, não digo que teremos 100% da saúde para a população, mas 80% de cobertura dos territórios ao cidadão sem estabelecer o mesmo, eu estou com grande esperança de termos 80%de cobertura da construção das Clínicas de Familia existe orçamento para 2013 e com a ampliação das unidades que estar previsto para construir em nossa àrea, inclusive eu to muito feliz com a vinda do Ministro da Saúde na quinta feira dia 20/12 no RJ com os serviços que foi realizado no HEAS em Realengo e que falta muito a fazer que é o único hospital da àrea á nível de grande emergência e terciário, mas isso melhorou muito a questão de emergência, CTI, UTI do nono andar da Ortopedia, pena que deveria estar em todos os andares, todos os seus setores o mesmo trabalho que foi feito nos setores que falei, níos temos esperança que em 2013 ele seja reformado nos 11 andares em pleno funcionamento em condição de atender o cidadão como hospital de referência de grande emergência porque ele será o hospital que dará o suporte sem ser necessário de ter que transferir um paciente daqui de Bangu para outras unidades de outras àreas, isso vai ocorrer em 2013 e cabe a nós cidadão, conselheiros, moradores dessa comunidade,cobrar isso a quem de direito, mande E-MAIL para o prefeito parao secretário de saúde, Ministro da Saúde, Presidenta da República solicitando melhoria na qualidade de vida. que não volte ocorrer com a paciente que no dia 24/12 no Salgado Filho que ficou sem atendimento por 8h por não ter médico especialista de plantão, eu me sinto com vergonha de ser Brasileiro nessas horas, médico fazer um juramento, estudar 6 anos e não cumprir com seu dever, OBRIGADO!!!!!
 
 
adadedilson---Obrigado Silva e a Rádio Clube 103,3 fm e o blog estará sempre a disposição do Conselho Distrital de Saúde   FELIZ 2013!!!!!!!!!
 
O entrevistado autorizou a públicação da foto e se responsabiliza pelas declarações prestadas ao BLOG.
 
 

domingo, 23 de dezembro de 2012


 
Os personagens que fizeram a história de Vila Aliança estarão aqui no meu blog:adadedilson.blogspot.com a partir de janeiro, fotos das pessoas e do local como era Vila Aliança na época da fundação e alguns anos como esta que é do inicio dos anos 70 a praça do Aviador construção da quadra da escola Ruben Berta e muitas outras. AGUARDE!!

domingo, 25 de novembro de 2012

FAVELA COMO "ABERRAÇÃO"

Favela como “aberração”O problema das comunidades pobres como incômodo social começou a ser percebido somente nos anos 40, portanto, quase meio século após a instalação da primeira favela, no Morro da Providência, no Centro. Nessa época, as favelas eram vistas como uma “aberração” urbana e ainda não constavam dos mapas oficiais da cidade. Antes disso, elas eram simplesmente ignoradas, vistas como foco de marginalidade e falta de higiene. O Código de Obras do Rio, de 1937, por exemplo, já propunha a eliminação completa das comunidades carentes e a criação de parques proletários - entre 1941 e 1943, foram construídos três parques, na Gávea, Leblon e Caju.

Anos depois, seus moradores também seriam expulsos pela especulação imobiliária. “É importante destacar que a descoberta da favela pela sociedade civil não nasceu de uma preocupação com a qualidade de vida de seus moradores, e sim do incômodo que eles causavam à classe média”, argumenta Marcelo Baumann. Daí para frente, o Estado passou a propor soluções cada vez mais autoritárias e também excludentes. Assim, nasceram as políticas de remoção e o plano de desfavelização da Zona Sul nos anos 60.


Família da Rocinha chega à Cidade de Deus em 1971
Família da Rocinha chega à Cidade de Deus em 1971


Durante seus quatro anos de mandato, entre 1960 e 64, o governador Carlos Lacerda defendeu uma reformulação completa da política habitacional no Estado do Rio. Seu objetivo era levar os pobres para a periferia, nos mesmos moldes do que acontecia nas principais cidades da Europa e Estados Unidos. Foi durante seu governo que foram construídas a Vila Kennedy, em Senador Camará, a Vila Aliança, em Bangu, e a Vila Esperança, em Vigário Geral, além da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, que sozinha recebeu moradores de 63 favelas extintas. A criação dos conjuntos habitacionais fazia parte do Plano de Habitação Popular, amplamente financiado pelo governo americano através da Aliança para o Progresso.

Os governos que sucederam Lacerda, já durante o período militar, não se decidiram entre a política de remoção ou de urbanização das favelas. E acabaram trabalhando com as duas perspectivas. Um dos poucos projetos sérios nessa fase foi o da Companhia de Desenvolvimento de Comunidades (Codesco), que realizou a urbanização das favelas de Brás de Pina e Morro União. Meses depois, no entanto, foi criada a Chisam, que tratava os morros como espaço urbano “deformado” e pregava a eliminação completa das favelas. A justificativa oficial era a “recuperação econômica, moral, social e higiênica das famílias faveladas”. O então prefeito Negrão de Lima não esboçou qualquer reação. “Os militares não respeitavam ninguém, o tratamento não ia ser diferente com os favelados”, esclarece Marcelo Baumann.

Segundo relatório oficial da Fundação Leão XIII, de 1968, as favelas eram “uma aglomeração irregular de subproletários sem capacitação profissional, baixos padrões de vida, anlfabetismo, messianismo, promiscuidade, alcoolismo... refúgio para elementos criminosos e marginais, foco de parasitas e doenças contagiosas”.

Símbolos de resistência

Por volta de 1975, a febre das remoções foi aos poucos perdendo força e a política de desfavelização da Zona Sul se esvaziando. A verba usada para destruir as comunidades carentes estava cada vez mais escassa e os recursos do Banco Nacional de Habitação (BNH), extinto em 1986, passaram a ser destinados para a construção de apartamentos para a classe média.

Quase dez anos após a criação da Chisam, cerca de 130 mil ex-favelados haviam sido removidos para conjuntos habitacionais nos subúrbios. Mesmo assim, ainda existiam pelo menos 52 favelas em bairros tipicamente ocupados pela classe média.

Os sobreviventes da política de desfavelização da Zona Sul só conseguiram se manter nos seus barracos devido à forte mobilização das associações de moradores. “As favelas do Cantagalo, Rocinha e Pavãozinho são verdadeiros símbolos de resistência. Os líderes comunitários tiveram uma participação muito importante, assim como também a igreja e os intelectuais”, afirma Marcelo Baumann.

O sociólogo Artur Rios lembra que o Favela-Bairro dos anos 90 foi um grande avanço em relação às políticas habitacionais da década de 60. Mas, segundo ele, os políticos continuam longe de compreender o problema das favelas. “As comunidades carentes não podem ser vistas como algo ilegal, provisório. Hoje em dia eu defendo uma secretaria específica para as favelas. Falta um plano diretor, devemos ter políticas específicas. O grande desafio é ver a favela integrada à cidade”, resume

domingo, 18 de novembro de 2012

ANIVERSÁRIO DE VILA ALIANÇA

A pelo menos 1 ano começei a contar a história de 50 anos de fundação de Vila Aliança, estou conversando com os primeiros moradores que chegaram nesta comunidade a partir de Dezembro de 1962, mas a comunidade tem uma história OFICIAL e uma data de inauguração oficial, neste sentido estou postando hoje essa história oficial com a data,mas continuarei a conversar com os moradores que chegaram em Dezembro de 1962, muitas são as histórias , fique agora com a história oficial da inauguração de nossa comunidade.
EDILSON ADAD

Vila Aliança (também chamada de V.A ou Vila por seus moradores) é um bairro não-oficial da cidade do Rio de Janeiro, que oficialmente faz parte de Bangu.[1] Devido a circunstâncias históricas e culturais, é considerado por muitos como uma favela, ainda que seja totalmente urbanizado. A Vila Aliança está localizado na divisa com o bairro de Senador Camará, sendo compreendido entre as ruas do Farmacêutico, Antenor Correia e a Estrada do Taquaral. [1]

Índice

[esconder]

[editar] História

Em 1961, o presidente americano John Kennedy, dando seguimento à urbanização da cidade, idealiza a Aliança para o Progresso[1], projeto de cooperação técnica e financeira com países da América Latina com a clara intenção de impedir que revoluções como a cubana se espalhassem. No Rio de Janeiro, o governo Carlos Lacerda utilizou esse apoio para criar três sub-bairros: Vila Aliança e Vila Kennedy em Bangu, Cidade de Deus, em Jacarepaguá.
A área onde está a Vila Aliança era então um enorme laranjal, que abastecia todo o estado. Na década de 60, as árvores cederam lugar para o primeiro conjunto habitacional da América Latina.
O governo então retirou famílias do Morro do Pasmado no bairro de Botafogo, do Morro do Pinto e da Favela do Esqueleto, realocando-os na nova comunidade.
No dia 7 de janeiro no ano de 1964, a Vila Aliança foi oficialmente inaugurada pelo então governador Carlos Lacerda, sendo seu nome uma homenagem à Aliança para o Progresso, e seguindo padrões arquitetônicos internacionais, com ruas amplas que mais pareciam grandes avenidas e outras mais estreitas com características de vilas que integrariam a vizinhança, tudo com auxilio técnico ao operário e à pequena indústria, visando, segundo seus idealizadores, fomentar o desenvolvimento econômico e social.
Com o decorrer dos anos, a comunidade passou a ser dominada pelo tráfico de drogas, sendo palco de conflitos entre traficantes.[2]

[editar] Na Vila

Na Vila Aliança, os nomes das ruas são nomes de profissões, em homenagem ao trabalhador brasileiro.[1] É uma das comunidades mais humildes e de menor poder aquisitivo de Bangu, detendo um dos piores IDH da cidade do Rio de Janeiro. Outras localidades, como o Bairro Nova Aliança, Conjunto Moça Bonita, Conjunto Taquaral, e o Bairro Araújo e as favelas do Caminho do Lúcio, Minha Deusa, Mangueiral, apesar de estarem nas vizinhanças, não fazem parte da Vila Aliança.

[editar] Cultura

No bairro ficava situado o bloco carnavalesco GRBC Boêmios de Vila Aliança que ja chegou a desfilar no grupo de acesso do carnaval.[carece de fontes?]
Além disso, foi berço do grupo musical Mistura Fina, do grupo caipira Show Da Progresso, além de outras atividades culturais, como a "Blecota", o "Frevo Mulher" e a festa junina da Praça do Aviador.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O RÁDIO QUE TRANSFORMA


O rádio que se transforma


RÁDIO NO BRASIL, 90 ANOS

Por Luiz Carlos Ramos em 11/09/2012 na edição 711
No feriado de 7 de Setembro, o Brasil festejou 190 anos como nação independente, enquanto o rádio brasileiro completava 90 anos do dia em que foi oficialmente introduzido no país. Vale a pena recordar e analisar.
Em 1922, no Rio, com um discurso do então presidente Epitácio Pessoa, na Praia Vermelha, difundido a partir de um transmissor instalado no alto do Corcovado, o som do rádio virou notícia por aqui. O italiano Guglielmo Marconi, que havia realizado transmissões sem fios na Europa em 1896, baseado nas técnicas do alemão Rudolf Heinrich Hertz (descobridor das ondas eletromagnéticas), era aplaudido no mundo como o “inventor do rádio”. No entanto, já em 1893, três anos antes de Marconi, o padre gaúcho Landell de Moura tinha feito transmissões em São Paulo. Faltou-lhe apoio governamental ou de algum marqueteiro para que pudesse levar adiante, com rapidez, o registro de uma patente internacional.
Landell de Moura vs. Marconi pelo rádio: algo parecido com o que houve mais tarde, Santos Dumont vs.Irmãos Wright pelo pioneirismo dos voos de avião, época em que os Estados Unidos contrariaram testemunhas das vantagens da façanha do brasileiro com o 14-Bis em Paris, em 1906, em relação à simples catapulta dos americanos. Por muito tempo, Landell de Moura permaneceu no ostracismo, mas o Brasil tenta agora resgatar seu papel na história com uma série de homenagens póstumas.
O rádio festeja 90 anos de Brasil, mas, a partir dessa constatação sobre o inventor brasileiro, poderia festejar 119 anos. No entanto, é preciso separar as coisas: na verdade, o rádio começou a ser ouvido diariamente pelos cidadãos há 89 anos, quando da fundação da primeira emissora. A pioneira, em 1923, foi a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, iniciativa do médico carioca Edgar Roquette-Pinto, que nos anos 1930 teria desilusões com a censura da ditadura Getúlio Vargas. No fim dos anos 1920 e durante a década de 1930, várias outras emissoras foram fundadas em São Paulo, Rio, Minas, Pernambuco, Bahia. E o veículo rádio tornou-se forte na década de 1940, época em que, nas casas, os enormes aparelhos de válvulas garantiam acesso a músicas e notícias.
No início dos anos 1950, quando a televisão havia acabado de chegar ao Brasil e era ainda objeto de desejo da elite, o rádio movimentava multidões, informava, divertia, animava, vendia, despertava a criatividade.
Entre as atrações da então poderosa Rádio Nacional do Rio de Janeiro estavam dois personagens humorísticos do programa Balança, mas não cai: o Primo Pobre e o Primo Rico. O Primo Pobre, interpretado por Brandão Filho, visitava o Primo Rico, papel caracterizado por Paulo Gracindo. No ar, pelas ondas curtas, o diálogo de humor negro, na “mansão” de Gracindo, fazia rir o país inteiro. Brandão dizia que, em sua casa, os dois filhos estavam tão famintos e magros que já pensavam em assar Ximbica, a galinha de estimação da família. O pão-duro Gracindo tentava demovê-lo do “crime” e impedia o primo maltrapilho de sentar numa “poltrona de 2 mil dólares”, para não sujar a almofada. Mas, pelo menos, exibia sua “caridade” e entregava a Brandão duas caixas vazias de charutos cubanos, “um presente para os meninos brincarem”.
Mais tarde, esse quadro do Primo Pobre e do Primo Rico chegou à televisão e Paulo Gracindo, ótimo ator, ganharia fama definitiva como Odorico Paraguaçu, da novela O Bem Amado, da TV Globo. Além dessa dupla, outras grandes atrações do rádio migraram para a TV: Manoel da Nóbrega e sua Praça da Alegria, Chico Anysio e seu mundo, Adoniran Barbosa e os Demônios da Garoa, o animador de auditório César de Alencar, as cantoras cariocas rainhas de auditórios Emilinha Borba e Marlene, a cantora paulista Hebe Camargo e, claro, o Repórter Esso.
Vovô telejornal
Em termos financeiros, o rádio é hoje o “primo pobre” da família da mídia, uma família surgida a partir do jornal, um senhor bicentenário, mas em busca constante de renovação. Uma família valorizada pela sempre moderninha televisão, integrada também pela revista e, mais recentemente, por um bebê – a internet.
O “primo pobre”, apesar de tudo, continua um maravilhoso veículo de comunicação e assegura espaço diariamente na vida de milhões de brasileiros. Se nos anos 1950, logo após a inauguração da pioneira TV Tupi, em São Paulo, houve quem anunciasse que o rádio estava condenado à extinção, agora, 62 anos depois, o que se vê (e se ouve) é um rádio que resiste ao avanço da tecnologia, às mudanças do mundo e à transformação da sociedade brasileira. O rádio, de fato, está menos forte. Forte, mas pobre? Sim: forte, mas pobre. Pobre, mas feliz: não vive apenas do passado glorioso.
Essa “pobreza” tem uma explicação: observando-se o bolo das verbas de publicidade no Brasil, verifica-se que as emissoras de televisão ficam com a maior parte, enquanto os jornais também levam uma fatia considerável do dinheiro. Revistas dos mais variados tipos também conseguem uma parcela substancial das verbas. Os portais e sites de internet, por sua vez, entraram na luta há apenas 15 anos e, como se sabe, muitos deles não conseguiram viabilizar seus ambiciosos planos de arrecadar com anúncios.
Esses números mostram a realidade: em 2012, os canais da TV aberta levam 63,3% do dinheiro correspondente à publicidade, incluindo os filmes de propaganda do governo federal para mostrar “um novo Brasil”; os jornais ficam com 11,8% do bolo; as revistas, com 7,1%; a internet, com 5,1% e a TV por assinatura, com 4,2%. Em sexto lugar, com apenas 3,9%, aparece o rádio, que precisa dividir sua verba entre milhares de emissoras AM e FM espalhadas pelo país. A lista da mídia é completada por anúncios tipo outdoor, com 3,0%; guias e listas, 1,1%, e cinemas, 0,3%.
O problema da limitação de verbas no rádio tornou-se crônico nos anos 1980, mas agravou-se neste milênio. Apesar disso tudo, o jornalismo ocupa espaço fundamental em algumas emissoras, principalmente em São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e outras capitais.
A história mostra que, em 19 de julho de 1931, Nicolau Tuma tornou-se o primeiro locutor a narrar inteiramente um jogo de futebol: foi pela Rádio Educadora Paulista, uma partida entre as seleções de São Paulo e do Paraná, no bairro paulistano da Ponte Grande.
Em 1932, o mesmo Nicolau Tuma e seus companheiros César Ladeira e Renato Macedo usaram o microfone da Rádio Record, de São Paulo, para ler boletins e estimular as tropas paulistas na Revolução Constitucionalista. Em 1938, o pernambucano Gagliano Neto foi o primeiro brasileiro a transmitir uma Copa do Mundo. Pela Rádio Clube do Brasil, do Rio, ele empunhava o microfone nos estádios da França e provocava vibração instantânea do público carioca com os gols de Leônidas da Silva.
Influência do Rio
Em sua época de capital do país, o Rio exerceu um papel importante para o crescimento do rádio, por meio das emissoras Tupi, Nacional, Mayrink Veiga, Tamoio e Jornal do Brasil. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi lançado no Rio o Repórter Esso, um noticioso imortalizado pelo locutor Heron Domingues, depois veiculado também em São Paulo. Mais tarde, o Repórter Esso chegaria à TV.
Foi no fim dos anos 1950 que o rádio começou a dar a resposta aos que previam seu fim com a chegada da televisão. A partir de uma conquista tecnológica, surgiram os radinhos de pilha nos quais as antigas válvulas eram substituídas por transistores, um milagre aperfeiçoado pelos japoneses. Adeus aos enormes aparelhos de rádio, que ocupavam grande parte da sala de visitas e eram usados para sintonizar emissoras em ondas curtas. Os radinhos de pilha passaram a ser comuns nos estádios de futebol: os torcedores colocavam o aparelho grudado ao ouvido, sintonizando o narrador de sua preferência.
Em São Paulo, os narradores esportivos Pedro Luís, Edson Leite e Geraldo José de Almeida eram garantia de emoção. No Rio, os melhores estilos eram de Oduvaldo Cozzi, Jorge Curi e Valdir Amaral. Nos anos 1970, surgiram, nas duas cidades, dois narradores de fórmulas alegres que assumiram o apelido de “Garotinho”: Osmar Santos, em São Paulo, e José Carlos Araújo, no Rio. Apesar de ter tido a carreira encerrada no fim de 1994 por um acidente de automóvel que afetaria sua fala, Osmar ainda é relembrado como uma personalidade histórica do rádio esportivo. E, além de tudo, ele foi o “Locutor das Diretas”, nos palanques do movimento “Diretas Já”, em 1984, ao lado de Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Mário Covas, Leonel Brizola, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Franco Montoro.
O humor, hoje em crise no rádio e na TV com programas de mau gosto, foi forte nos anos 1940 a 70 nas duas capitais. O Rio tinha o programa Balança, mas não cai, que retratava um prédio onde ocorriam as mais interessantes histórias cômicas. Em São Paulo, Manoel da Nóbrega, por sua vez, criou a Praça da Alegria,lançando Ronald Golias, Canarinho, Borges de Barros, além de seu filho Carlos Alberto de Nóbrega. Na Rádio Record, Oswaldo Moles produzia um programa em que uma das atrações era Adoniran Barbosa, autor de Saudosa Maloca e personagem de uma São Paulo menos agitada. Entre os comunicadores, um mito era o cearense César de Alencar, que fez sucesso no rádio do Rio e depois chegou à TV de São Paulo. O cearense Chico Anysio, recentemente falecido, marcou época da TV com suas dezenas de personagens inesquecíveis. Mas foi no rádio carioca que ele deu os primeiros passos – ou seus primeiros estímulos ao riso.
O jornalismo e seu papel
E o jornalismo? O público deve muito aos noticiosos de rádio, dos anos 1930 até hoje. A Avenida Corifeu de Azevedo Marques, conhecida como aquela movimentada via que une o bairro paulistano do Butantã à divisa com o município de Osasco, tem esse nome em homenagem ao radialista criador do Grande Jornal Falado Tupi, um noticioso matutino que ia ao ar pela Rádio Tupi de São Paulo desde os anos 1940, quando o império de Assis Chateaubriand parecia inabalável. De voz aguda, fanático defensor do municipalismo, Corifeu fazia suas notícias chegarem até bem longe.
Paulo Rodrigues Nascimento, paulista de Franca, hoje mora em Nova York depois de ter trabalhado na própria Tupi com Corifeu, depois na Rádio Bandeirantes de São Paulo e, mais recentemente, na Rádio da ONU. Ele comenta: “Corifeu era ótimo. Mais tarde, o rádio revelou o grande Alexandre Kadunc, criador dosTitulares da Notícia”.
Nos anos 1950, em que os aparelhos de TV eram caros e os meios de comunicação limitados, a influência carioca chegava aos estados do Nordeste, do Norte, do Sul e do Centro-Oeste por meio das poderosas ondas das rádios Tupi e Nacional, ambas sediadas na então Capital Federal. Isso explica o fato de, ainda hoje, cidades como Recife, Salvador e Fortaleza terem um grande número de torcedores de clubes cariocas de futebol, como Flamengo e Vasco.
Recordistas de audiência
Após o efeito radinho de pilha, o avanço da indústria automobilística, nos anos 1960 e 70, levou a outra mudança do rádio. Aumentou o número de carros, foram modernizadas as estradas. Em cada carro, um rádio. E o rádio tornou-se um grande prestador de serviço, ajudando motoristas a superar congestionamentos de trânsito ou a saber que, à tarde, cairia uma chuva. Em São Paulo, coube à Rádio Panamericana um papel fundamental: propriedade de Antônio Augusto Amaral de Carvalho, o “Tuta”, filho do notável Paulo Machado de Carvalho, no início dos anos 1970 essa rádio deixou de lado o apelido de “Emissora dos Esportes” e tornou-se Jovem Pan. O gênio dessa transformação foi Fernando Vieira de Mello, que morreu em 1º de janeiro de 2001, deixando uma infinidade de discípulos. Foi ele quem lançou o rádio de serviço em São Paulo. Pela manhã, a Pan consolidou seu radiojornal. Durante o dia, manteve a tradição de colocar o jornalismo em primeiro lugar: se houvesse uma notícia importante, a música teria de ser interrompida. Esse estilo fez escola.
A Bandeirantes, a Excelsior (atual CBN) e a Eldorado ensaiaram fórmulas próprias, mas logo adotaram algo parecido com o sistema de Fernando Vieira de Mello. As rádios mais populares, como Globo e Capital, vivem à base de comunicadores, tendo Eli Correa como campeão de audiência, com músicas, notícias e a participação dos ouvintes. Eli admite que grande parte do sucesso de seu programa na Rádio Capital se deve à participação de repórteres do Departamento de Jornalismo da emissora.
Em busca do talento
Treze anos atrás, São Paulo teve uma importante conquista na área do rádio. Conquista? Não: reconquista. No bairro paulistano da Freguesia do Ó, o então cardeal Dom Paulo Evaristo Arns e o arcebispo Dom Cláudio Hummes reinauguraram a Rádio 9 de Julho, em 1999. Foi a devolução da emissora ao povo paulista. Em 1973, a 9 de Julho, de propriedade da Cúria Metropolitana, não silenciou diante da censura colocada em prática nos meios de comunicação pela ditadura e acabou sendo fechada pelos militares. Dom Paulo ficou mais de dez anos negociando com o governo federal a devolução da concessão até conseguir seu objetivo.
Tendo à frente os diretores Francisco Paes de Barros (que dirigiu também as rádios Globo, Record, América e Excelsior e que comanda a Rádio Capital desde 2005) e monsenhor Dario Bevilacqua, a emissora passou a ter novos transmissores, comprados com dinheiro doado por fiéis católicos, e está no ar há mais de uma década, com uma programação produzida em defesa da cidadania. Lá, uma vez por semana, aos domingos, alunos do curso de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo apresentam um programa jornalístico de 15 minutos, PUC no Ar. Os temas abordados pelos estudantes variam do futebol à saúde, passando por cidade, educação, política, música, literatura e noticiário internacional. Num espaço histórico do rádio, os jovens trilham caminhos novos em busca de fórmulas diferentes, capazes de atrair interesse ainda maior por esse importante veículo de informação. É possível descobrir novos talentos, profissionais dispostos a aceitar salários baixos – decorrentes da atual limitação da arrecadação das rádios com a veiculação dos anúncios – e a soltar a voz.
O hábito de fazer rádio é imortal. A TV, que surgia como provável inimigo, nada mais é que o som do rádio reforçado pela imagem. A internet, “inimigo” mais recente, tornou-se aliado: em parte, utiliza técnicas do rádio ao manter links com som. E mais: atualmente, quase não se vê mais aparelhos de rádio de pilha ou os enormes rádios de casa. No entanto, por meio da internet, é possível ouvir, no Brasil, emissoras de rádio de inúmeros países, que mantêm sites. Da mesma forma, quem está nos Estados Unidos, na Itália, no Japão ou em qualquer outro país pode ouvir rádios brasileiras, usando um computador ou um moderno telefone celular para acessar os sites dessas emissoras.
Sim, o rádio ainda é o primo pobre, mas tenta se renovar e se adequar às transformações. E sobrevive. Pobre, mas feliz. Feliz de quem ainda sente prazer em fazer rádio. Feliz de quem ainda tem no rádio um grande companheiro.
POR:EDILSON ADAD
[Luiz Carlos Ramos é jornalista, professor e escritor.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

REPORTE SABIA TESTEMUNHA O "NASCIMENTO" DE VILA ALIANÇA

Hoje conheceremos mais um personagem que fez parte da história dos 50 anos de fundação de Vila Aliança, Senhor Jorge da Silva, 67 anos, jornalista aposentado mas conhecido como SABIÁ mora na Rua do Desenhista em Vila Aliança, a  50 anos, nasceu na estrada do Taquaral próximo onde fica o CHICO FOMINHA em uma localidade próximo ao pé do morro mais conhecida na época de CAFUÁ, SABIÁ jornalista aposentado trabalhou no Jornal do Brasil, O Dia, Jornal dos Sportes e ajudou a fundar o Jornal O POVO NA RUA com Raul Capitão, compositor da Academicos de Santa Cruz, Portela, Mangueira, Caprichosos de Pilares, foi convidado pelo Cantor Andrezinho do Grupo Molejo para que ele entrasse no grupo o grupo  estava iniciando a carreira, SABIÁ não aceitou o convite dizendo que o ramo dele não era pagode   após o grupo Molejo estouro nas paradas, fez samba para Martinho da Vila , Bezerra da Silva,e tem uma música no YOUTUBE chamada"A NATUREZA CLAMA", interpretada pelo cantor Maks Dufle,sua casa onde reside até hoje foi comprada com o dinheiro da musica, segundo SABIÁ a área que compreende hoje da Rua do Aprendiz até a Rua do Maritimo, era um campo de futebol de um time chamado CUIÁBA, ele lembra que certa vez chegaram dezenas de homens (engenheiros) fazendo medições daquela área naquele momento ele estava vendonascer o Conjunto Habitacional da COHAB, VILA ALIANÇA, após 1 mes chegaram as máquinas, naquela época SABIÁ residia na Rua Dr Augusto Figueiredo próximo a obra e ele lembra que vendia café para os operários que vinham de outros bairros para ali trabalharem.

POR: EDILSON ADAD

segunda-feira, 30 de julho de 2012

HISTÓRIA DOS 50 ANOS DE FUNDAÇÃO DE VILA ALIANÇA

No ano que estamos comemorando os 50 anos que as primeiras famílias vieram para Vila Aliança, removidas das favelas do centro do RJ e outras àreas sob o projeto do governo da época de desfavelização do centro e zona sul da cidade temos que levantar uma discurssão sobre a história  de nossa comunidade, onde temos os nossos protagonistas, pessoas que chegaram aqui com suas famílias no anonimato mas que antes já cumpriam em suas comunidades de origem um papel de destaque e que aqui na Vila Aliança resolveram continuar sua luta, há exatamente  3 meses procurei Seu João Gomes e disse a ele que gostaria de entrevistá-lo para o BLOG, onde ele falaria sobre sua história e de seu trabalho na comunidade seja na fundação da Associação Pró-Melhoramentos  de Vila Aliança, seja na fundação do AREVA ou na administração da UMOVA( União de Moradores de Vila Aliança), e da Creche Casinha da Emília, mas contratempo impediram nosso encontro a última vez que encontrei ele poucos dias antes dele internar-se encontrei João Gomes  em frente  a casa do Sabiá(rua do Desenhista), onde estava Aldir Pires, Daniel Ferreira, Josias Romão (Jô) e outros e disse a ele João vamos fazer uma foto para colocar junto com a entrevista do BLOG e ele soltou um de seus bordões "ISSO É MOLE PRO VASCO", e fez pose com Aldir Pires após isso ele adoeceu e fiquei pensando após saber de seu falecimento, mas uma história foi-se agora o que nos resta é lembrar de sua história junto a mim e de outras pessoas ele juntou-se a outros que fazem parte de uma constelação, como D. MARIA JOSÉ DE FREITAS, ANTONIO BARBOSA, SEU JOSÉ DO ÓCULOS, SEU AQUINO(Fundadores da Associação Pró-Melhoramentos de Vila Aliança), VÓ OLGA, D. CLAUDIONORA, SEU ATALA (MEU PAI), que participaram da fundação da PARÓQUIA MENINO JESUS DE PRAGA e de grupos de PASTORAIS e outros que não me recordo no momento mas não faltará oportunidade o povo que conhece sua história com certeza tem um futuro brilhante , continuarei relatando a HISTÓRIA DOS 50 ANOS DE FUNDAÇÃO DE VILA ALIANÇA, para que  nossas crianças e jovens possam no futuro lembrar que apesar da violência, da desigualdade social e de outras mazelas que existe não apenas na Vila mas em todo Brasil lembrar que alguem começou tudo e que elas devem continuar essa história e que possam escrever seus nomes no Rol das grandes personalidade que contribuíram para o engrandecimento de VILA ALIANÇA, primeiro conjunto habitacional do Brasil e da América Latina.
POR:EDILSON ADAD

sexta-feira, 20 de julho de 2012

TROCA DE BARRACO GARANTE IDA PARA VILA ALIANÇA

D. Anazir Maria de Oliveira(D. Zica), e Sro Jair de Oliveira(falecido), são oriundos do Parque Proletário da Penha, chegaram em Vila Aliança em 3 de Janeiro de 1964 com 4 filhos as pessoas que vieram para a Vila moravam na Penha em becos, nesta época o governo estava retirando as familias que moravam nos becos para abrirem ruas largas e fazerem saneamentos básico, D. Zica e Sro Jair moravam em rua mas soube que uma pessoa que morava em um beco da comunidade não queria vir para Bangu então D. Zica soube e fez a troca e foi morar no beco para conseguir entrar na remoção para Bangu, segundo D. Zica houve 3 chamada para a mudança, sendo que nas 2 primeiras ela viria para a rua do Caxeiro(atual Criminalista), a assistente social procurou ela  para dizer que a casa não estava mais vazia, ja tinha sido ocupada na terceira chamada D. Zica veio sem saber qual rua ela moraria e chegando uma casa vazia e encontrou a sua atual sadaana rua do Editor, perguntei a ela o que a chamou atenção em Vila Aliança nesta época, ela dissse que antes da mudança ela esteve 2 vezes na comunidade ma vez e 1962 e encontrou um grande descampado apenas tinha as ruas prontas com meio fio e mais nada, para se ter uma idéia não tinha nenuhma residência então da rua do Editor se via toda a comunidade até a taquaral, quase no final de 1962 segunda visita dela á comunidade só tinha uma casa na rua Dro Augusto Figueiredo que era a casa modelo da comunidade e uma das grandes coisas que ela percebeu foi que daria para criar seus 4 filhos, pois 2 nasceram na Vila Aliança com dignidade pois tinha àgua em abundância que havia na época, na penha era abarraco de madeira não havia àgua, em Vila Aliança àgua tinha a vontade o que não tinha era asfalto, transporte e a luz era deficiênte, segunda D. Zica era um lugar ideal para criar seus filhos, D. Zica diz que não se lembra da data mas em  1965 montaram um grupo de mulheres que se reuniam na sede da COHAB que ficava em 2 casas que agora fica o armarinho da praça em frente ao ponto de ônibus 389, lembra que uma das atividades que aconteceram de mai impoortante da época foi a distribuição de brinquedos que foi realizada pela LEGIÃO BRASILEIRA DE ASSISTENCIA(LBA), umas das pessoas que ajudaram D. Zica na época foram D. Claudionorra (falecida) e D. Almerinda, segundo D. Zica uma das coisas que ela vê como herança é a quatidade de crianças que havia e como é atualmente.
POR: EDILSON ADAD

domingo, 15 de julho de 2012

D. EUGENIO E AS PASTORAIS SOCIAIS

Morre no RJ aos 91 anos D. EUGÊNIO DE ARAÚJO SALES, CARDEAL EMÉRITO DO RJ, desde 1971 D. Eugênio foi uma figura que impões respeito e autoridade eclesiástica, tanto no cenário politico como também no cenário religioso, fundador de dezenas de pastorais dentre elas pastoral Operária, do Trabalhador, das Favelas, Domésticas, e do Menor, além da Campanha da Fraternidade mostrando a sociedade sua aproximação com o social ao mesmo tempo reuniu-se com o atual Papa, então Cardeal para assinar um documento em conjunto com dezenas de cardeais da América Latina, onde desarticula todas as intenções do Frei Leonardo Boff de implantar a Teologia da Libertação, defendida pelo Teólogo que tinhan como objetivo de implantar na América Latina inclusive no Brasil uma reforma altamente revolucionária , culminando com Hum ano de silêncio como "castigo" ao Frei Leonardo Boff a partir desse momento vimos crescer na arquidiocese do RJ os movimentos GERAÇÃO 2000 e RENOVAÇÃO CARISMÁTICA, por outro lado um cardeal que defendeu presos politicos inclusive clamando pela libertação de alguns devido sua habilidade politica de conversar com os generais da ditadura que chamavam essas pessoas de comunistas , com 11 cargos no Vaticano era uma pessoa respeitada pelos papas Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II e Bento XVI,podemos dizer que tínhamos um cardeal que simplesmente zelava pelo evangelho de JESUS CRISTO.
POR :EDILSON ADAD

sexta-feira, 15 de junho de 2012

RIO + 20, APÓS 20 ANOS ANIMAIS MORREM DE CÂNCER

Uma reflexão para nós pobres mortais e os lideres mundiais que irão estar no  RIO DE JANEIRO discutindo a sustentabilidade na RIO + 20:
Em 1995 já se observava um aumento nos casos de câncer de pele e catarata em regiões do hemisfério Sul, como a Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Patagônia.Em Queesland, no Nordeste da Austrália, mais de 75% dos cidadãos acima de 65 anos apresentam alguma forma de câncer de pele; a lei local obriga as crianças a usarem grandes chapéus e cachecóis.A Academia de Ciências dos EUA calcula que apenas naquele pais estejam surgindo anualmente 10 mil casos de CARCINOMAS de pele por causa da redução de camada de Ozônio. O Ministério da Saúde do Chile informou que  desde o aparecimento no Buraco de Ozônio sobre o Pólo Sul, os casos de de câncer de pele no Chile cresceram 133%, atualmente o governo fez campanha para a população usarem creme protetor para a pele e não ficar expostas ao sol durante as horas  mais critica do dia.
A maior parte da plantas ainda não foi testado quanto ao efeito de um aumento da UV-B, mas das 200 espécies analisadas até 1988 dois terços manisfestaram algum tipo de sensibilidade. A soja , por exemplo, apresenta uma redução de 25% na produção quando há um aumento na concentração de UV-B. O fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha, assim como as larvas de alguns peixes, também sofrem efeitos negativos quando expostos a uma radiação de UV-B, já se constatou que rebanhos apresentam um aumento de enfermidades oculares como conjuntivite e até câncer , quando exposto a uma incidência maior de UV-B.
Após essa reflexão temos que pensar na possibilidade de mais uma conferência do Meio Ambiente, como foi a RIO 92 não der certo, pois os chamados lideres das grandes potência não desejarem assinar nenhum tipo de acordo, para não correr o risco  de deixarem de crescerem em seus países passando por cima da soberania dos outros, chamados de terceiro Mundo, principalmente a nossa FLORESTA AMAZÔNICA.
FONTE:http://www.library.com.br/filosofia/acamada.htm
por: Edilson Adad
agradecimento: Professora de Biologia Marcia Cristiam 

domingo, 10 de junho de 2012

O FIM DOS GRUPOS JUNINOS.

Entramos no mês de Junho, neste mês todo dedicado aos festejos juninos infelizmente o que chama atenção é que em nenhum momento vemos nem vestigios de ensaios juninos à exatamente 15 anos passados víámos a movimentação dos grupos em nossa comunidade, BRECHÓ DA CALAFATE, FREVO MULHER, BLECOTA, PAU QUEIMADO, BRASIL SHOW, entre outros, emoção, rivalidades e muita cultura fazia parte do dia a dia de nossa comunidade, torcidas organizadas faziam sua parte no final a cultura saia ganhando derrepente tudo acabou não vimos mais grupos, uns casaram outros mudaram enfim os grupos desfizeram e nenhum legado ficou o que aconteceu, fiquei sabendo que até 2011 o grupo FREVO MULHER ensaiava em outra comunidade após o falecimento de seu fundador parece que este grupo tambem encerrou pelo menos até o momento é esta nformação hoje a única festa junina tradicional que ainda permanece em Vila Aliança que deixa viva os festejos juninos é a festa da paróquia Menino Jesus de Praga que super lota é bastante esperada, irá acontecer nos dias 14 e 15 de Julho, onde esta a tradição onde estão nossos grupos juninos.

domingo, 6 de maio de 2012

EDUCAÇÃO:SAUDADES DA TABUADA

A prefeitura do RJ tem marcado um golaço quando distribui para os alunos da rede municipal de ensino uniformes completo, mochilas, materiais pedagógicos, casaco, tênis, chegaram também NET BOOKS onde os alunos estudarão ON LINE junto com os professores  o Ministério da Educação envia para as escolas verdadeiros livros consagrados mundialmente para ficarem á disposição dos alunos na sala de leitura, além disso diversas verbas são depositadas na conta da U.E, PDDE(Programa de Dinheiro Direto na Escola), PDDE-FEFS(Verba para as 30 escolas do RJ que funcionam o projeto ESCOLA ABERTA, com oficinais de esportes, artesanatos e teatro nos finais de semana), PDE(Programa de Dinheiro na Escola) para o Programa Mais Educação e o SDP( Que é a verba da prefeitura para as U.E), com isso as direções podem trabalhar em conjunto com o CEC(Conselho Escola Comunidade) onde aplicar melhor estas verbas.Agora uma outra coisa no mês passado as escolas que funcionam com 7º ao 9º ano receberam maquinas Calculadoras Cientificas para distribuirem para os alunos das séries citadas acima, bem neste caso tenho minhas restições pois mesmo não sabendo do objetivo não concordo muito eu que estudei com as velhas tabuadas em que meus pais mandavam decorar todas as operações, SAUDADES DAS VELHAS TABUADAS, onde na capa havia um desenho de uma professora, seria bom revermos isso, pois alguns alunos de hoje não estão motivados a estudarem imagine uma calculadora na mão uma conta na outra , pra que pensar, mais uma vez digo nota 10 para a prefeitura pela doação dos uniformes , mochilas e até NET BOOKS que estarão fazendo parte do dia a dia dos estudantes lado a lado com a técnologia avançada, mas calculadora acho que é um pouco demais, por isso que digo: SAUDADES DA PEQUENA E VELHA TABUADA que fez muitos professores gostarem de matemática.
Por: Edilson Adad 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DO CODS BANGU LUDUGÉRIO SILVA

FALA COMUNIDADE: Estou reproduzindo no meu blog a entrevista que o presidente do conselho distrital de saúde de Bangu Ludugério Silva concedeu ao Programa Fala Comunidade da Rádio Club 103,3 FM, apresentado por mim aos sabados as 19:00, COM SUA AUTORIZAÇÃO.
Estamos aqui conversando com Silva presidente do CODS BANGU A.P 5.1, que foi eleito no inicio desse ano o substituto do presidente do Conselho Municipal de Saúde, Secretario de Saúde HANS, gostaria que Silva desse uma saudação aos leitores do meu blog e falasse sobre quais são as atribuições do substituto do presidente do COMUSA.
LUDUGÉRIO SILVA- Gostaria de mandar um  abraço a todos os leitores deste BLOG e a voçe Edilson pela oportunidade, voçe me pergunta como o que eu faço como um substituto do pres. do COMUSA, minha função é simplesem todas as eventualidades em que o presidente do COMUSA não estiver presente na parte de saúde no RJ, cabe a mim representá-lo ou encaminhar todas as demandas da saúde, existe uma diferença, o secretário de saúde tem a caneta na mão com o poder para resolver as questões, 90% dos casos compete ao prefeito e ao secretario de saúde o que cabe ao usuário, ao cidadão eu entro para encaminhar essa situação junto ao governo eu serei o elo de ligação do usuário com o SUS.
FALA COMUNIDADE-No caso de uma viagem do secretario de saúde ou um outro impedimento qualquer voçe assume o COMUSA com o mesmo peso que o secretário tem.
LUDUGÉRIO SILVA- Como pres. do COMUSA sim, mas não posso confundir, o secretário de saúde tem a sua função, como pres. do COMUSA caso ele estiver impedido de comparecer em algum lugar eu posso apenas representá-lo eu responderei por ele, como secretario de saúde ele pode me dar essa incumbência, mas não obrigatóriamente, tudo que for relacionado ao usuário do RJ me cabe.
FALA COMUNIDADE- Quais serão as próximas CLÍNICAS DE FAMILIA a serem inauguradas aqui em BANGU?
LUDUGÉRIO SILVA-Estrada do Taquaral nº 100 (Vila Aliança), SGT Miguel Filho (Vila Kennedy), Jardim Progresso, Praça Ludogério no Jabour, com muita honra de ter uma praça com o meu nome (coincidência), COHAB (Realengo),onde seria a maternidade Dolores Duram próximo a Capitão Teixeira, e outras que não estão no orçamento  CIEP Amilcar Cabral, Estrada do Taquaral Senador Camará, estamos procurando um terreno do lado direito de SC, para quem vai em direção a Campo Grande, já inauguramos  a Clínica de Familia Dalva de Oliveira, Keli Cristina, Mucuripe, CIEP GAL Teixeira Lot e Jardim Batan,e teremos a inauguração prevista para 12 de Junho do Hospital da Mulher na praça 1º de Maio em BANGU.
FALA COMUNIDADE-Sobre a quesão das denúncias sobre as lcítações com, cartas marcadas no RJ, voçe esteve na inauguração da Clinica de Familia Joãosinho Trinta e conversou com o MINISTRO DA SAÚDE.
LUDUGÉRIO SILVA- O MS esta muito preucupado com essas denúncias, eu vejo como cidadão que não precisamos ficar preucupados, pois os serviços de limpeza não serão prejudicados, temos que cobrar dos governantes que os cidadões não devem ser prejudicados  com essa situação.
FALA COMUNIDADE- Mais o Ministro lhe confidenciou alguma coisa.
LUDUGÉRIO SILVA- Ele disse que esta tomando todas as proidências  a  Policia Federal esta no comando das investigações e no prazo muito curto toda a sociedade terá uma resposta.
FALA COMUNIDADE-Bem Silva para terminargostaria que voçe deixasse uma mensagem a todas que estão lendo esse blog.
LUDUGÉRIO SILVA-Edilson, quero lhe dizer que é uma tarefa muito difícil, gostaria que todos participassem das reuniões do conselho de saúde de Bangu, que ocorrem todos os últimos sabados de cada mês no auditório do PAM BANGU às 9:30 da manhã, que tragam demandas, reinvidicações para que possamos tomar as providências cabíveis e eu como substituto do presidente do Conselho Municipal de Saúde, serei esse  canal do usuário com o governo no caso da SAÚDE.
FALA COMNUNIDADE- OK SILVA, OBRIGADO E UM ABRAÇO Á VOÇE.

OBS: NÃO PERCAM NO BLOG ADADEDILSON.BLOGSPOT.COM OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS DA HISTÓRIA DOS 50 ANOS DE FUNDAÇÃO DE VILA ALIANÇA.

domingo, 15 de abril de 2012

Resposta do diretor da empresa CEP 28 que administrará o HOSPITAL DA MULHER DE BANGU

Caro Edilson,Um prazer poder debater e contribuir com vocês, prazer ainda mais será servi-los com qualidade.E nessa linha, prestar boas informações é o início de tudo. Ressalto apenas que talvez eu não tenha conseguido me fazer entender. O Hospital da Mulher de Bangu é SIM, um hospital Ginecológico (para mulheres não grávidas, com doenças da mulher) com 9 leitos de internação para Ginecologia e 8 leitos de Hospital Dia para Ginecologia, somando portanto 17 leitos, além de atendimento ambulatorial ginecológico e de mastologia, ultrasonografia e mamografia.Esta é uma dúvida que não pode ficar no ar. A oferta de serviços em Ginecologia será importante, volumosa até. Os números podem não impressionar, mas 9 leitos de internação garantem quase o uso contínuo de uma sala de centro cirúrgico, bem como os 8 leitos de hospital dia permitirão múltiplos procedimentos de exames diagnósticos e terapêuticos com uso de vídeo-histeroscopia e vídeo-laparoscopia (o que há de mais moderno e tecnológico no tratamento da saúde da mulher) e ainda biópsias de mama.Por último, embora previstas essas quantidades no Contrato de Gestão, essa previsão foi feita a tempo de projeto, diante dos dados mais precisos existentes e com uso de todo conhecimento técnico que temos em conjunto com a Secretaria, mas não está escrita em pedra, mas em papel. Se o Conselho distrital pedir, se a CAP 5.1 demonstrar demanda por mais vagas, tenho certeza que a Secretaria de Saúde olhará com atenção essa situação e revisará os quantitativos dentro das possibilidades. De nosso lado, pretendemos atender a maior quantidade de mulheres possível, grávidas e não grávidas, com a qualidade que elas merecem.Um prazer fazer parte deste momento de Bangu e da Zona Oeste!Dr. Alexandre CamposCEP28 - campos@cep28.org.br

domingo, 1 de abril de 2012

DIA DA SAÚDE E DA NUTRIÇÃO

No dia 31 de Março dia da Saúde, recebemos no Conselho Distrital de Saúde de Bangu o diretor da empresa CEP28 que irá administrar o Hospital da Mulher de Bangu, Dro. Alexandre Campos e sua equipe que prestou contas da obra do Hospital na praça 1º de Maio, disse que tudo que está sendo comprado é de primeira linha, com data prevista para inauguração para o dia 12 de junho disse que será totalmente digital não haverá prontuário de papel a discussão maior foi quando eles foram questionado sobre a verdadeira razão do hospital que como eles disseram terá apenas 9 leitos para mulheres não grávidas que necessitarem de tratamento ginecológico e caso até precise poderão ficar internadas o restante será maternidade, com isso deveria ser um HOSPITAL MATERNIDADE DE BANGU que no caso os futuros diretores não se sentiram a vontade de afirmar, independente disso que seja bem vindo este hospital e que realmente tenha uma porta de entrada para acolhimento e atenda a população com toda sua plenitude. No dia da Saúde e nutrição boa noticia a todas as mulheres de Bangu e toda a região, parabens prefeito Eduardo Paes e secretario Hans pela coragem que outros governantes não tiveram de investir pesado na saúde do povo de Bangu.

domingo, 29 de janeiro de 2012

HISTÓRIA DOS 50 ANOS DE VILA ALIANÇA SEGUNDA PARTE

Nesta segunda parte temos um personagem Sro. Manoel João Filho, aposentado morador há + de 50 anos em Vila Aliança, na época ele morava em um sitio onde hoje esta localizado o conjunto taquaral mais conhecida como (casinhas), ele tinha uma carroça onde ele levava verduras e legumes para vender no comercio da comunidade do PIQUEROBI, uma comunidade antes de chegar em Vila Kennedy, chuchu, batata doce, manga onde ele plantava no seu sítio na taquaral(casinhas), lembra que havia um vazadouro de lixo perto onde está hoje a igreja católica da Vila, lixo esse que era recolhido na comunidade através de uma carroça puxada por um burro no final dos anos 50, lembra também que o ônibus 689 passava pela rua Dro. Augusto figueiredo que na época se chamava Rua Cuiabá. Na Vila havia muitos pés de mangueira, laranja e Eucaliptos, lembra também que havia próximo ao colégio Daltro Santos uma cachoeira com água limpa onde o pessoal tomava banho e até pescava, lembra também que um dos primeiros comerciantes que vendia pães era o Seu Tiúca figura muito conhecida em Vila Aliança nos anos 70.
Por : Edilson Adad

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

OS 50 ANOS DE FUNDAÇÃO DE VILA ALIANÇA PRIMEIRO CONJUNTO HABITACIONAL DA AMÉRICA LATINA

Nossa primeira personagem de hoje é D. Alzira que mora há mais de 50 anos em nossa comunidade hoje ela reside na Rua Dr Augusto Figueiredo no lado oposto à Vila Aliança ela conta que morava na Estr. do Taquaral que na época era chamada primeiro de Rua Gerivá após, Estrada Castiano, ela morava em um sítio que ficava entre a esquina da Rua Desenhista até onde fica localizado o CIEP OLOF PALME, D. Alzira disse que este sítio era posse, essas terras pertenciam ao Silveirinha então dono da Fábrica Bangu, esse ano era 1962, mas como estava iniciando o projeto de construção da Vila eles estavam prestes a saírem do local e o Silveirinha que estava devendo impostos ao governo do estado da guanabara entrou em acordo com ele que ofereceu ao pai de D. Alzira um terreno onde hoje eles estão morando na Rua Dr Augusto Figueiredo que na época era chamada de Rua da Paz, depois Rua Cuiabá e que era totalmente de paralelepípedos nesta rua passava o ônibus 689 que vinha de Marechal Hermes seguia até Senador Camará onde tinha uma cancela na estação de trem para atravessar para o outro lado, pois não tinha o viaduto de Bangu perto da praça primeiro de Maio, disse que em Vila Aliança tinha um imenso laranjal, pés de Eucaliptos e mangueiras em algumas partes era brejo, disse que sua mãe lavava roupa no rio Sarapuí que hoje corta a MINHA DEUSA, comunidade próxima á Vila Aliança para a familia VACARI que era tradicional em Bangu e me surpreendeu quando disse que a roupa era lavada neste rio e que eles pescavam além de peixes,também camarão de 7 barbas onde havia uma cachoeira de mais ou menos 2 metros de altura. A sogra de sua irmã era chamada D. Ilda que até hoje os mais antigos conheciam ela, pois tinha um sítio que ficava na Estrada do Taquaral onde hoje está o bairro São José(conhecido como Pantanal), D. Ilda criava gado,cultivava hortas, vendia leite, frutas,legumes e verduras tudo plantado neste sítio e vendia para feirantes e pessoas da comunidade que iam até lá comprar Sro Joaquim (filho) saía pela comunidade vendendo leite que era das vacas leiteira do Sítio, havia tambem outro sítio ue ficava em frente ao sítio de D. Ilda onde hoje está a comunidade MANGUEIRAL que como diz o nome tinha em toda a sua extensão muitas mangueiras, este sítio tinha como dono o Sr Manoel do Guizo(falecido), que deixou para sua filha D.Loinha, outro detalhe foi que havia uma vacaria onde hoje está localizada a paróquia MeninoJesus de Praga, lá havia uma vacaria onde o Sr Nunes(falecido) criava vacas Holandesas que pertencia ao Silveirinha e também na estrada do Engenho onde hoje fica localizada a subestação da light havia um hospital de tuberculose masculino chamado Guilherme da Silveira que mais tarde seria demolido...
Nosso segundo personagem de hoje é Sr Antonio dos Reis, 66 anos aposentado 49 anos de de Vila Aliança, oriundo do MORRO DO PASMADO em BOTAFOGO, na época era militar do exército e veio para a comunidade com seus pais e irmãos as pessoas foram convidadas a conhecerem a comunidade e as donas de casas vieram conhecê-las chegando á comunidade ficaram animadas, pois viram água em abundância e energia elétrica coisa que era escassa no morro era apenas uma bica para todo os moradores, mas o governo não deraam prazo para a remoção e um grupo do Partido Comunista vendo o movimento do governo, subiram o morro e reuniram as pessoas para tentarem tirar da cabeça deles á idéia de virem para Bangu ele pixaram uma inscrição na rocha no alto do morro com tinta em vermelho"NÃO VAMOS PARA BANGU", as pessoas que passavam na rua conseguiam ler as inscrições quando o governo soube do movimento dos membros do PARTIDO COMUNISTA, chegaram de surpresa com caminhões da DLU (DEPARTAMENTO DE LIMPEZA URBANA), atual COMLURB para removerem as familias alguns relutaram para não virem naquele dia mas a familia do Sr Antonio foi a sexta ou oitava familia a vir para Bangu e vieram na primeira semana de Dezembro de 1962, outros moradores vieram após o Natal alguns familiares do Sr Antonio que resistiram até o final de Dezembro ao chegar em Vila Aliança não encontram casa prontas e foram remanejadas para Vila Kennedy que já estava começando a construir as primeiras casas, o barracão da obra do governo ficava na praça do Aviador e a administração da COHAB ficava instalada onde hoje está o armarinho da praça em frente ao mototáxi, na rua do Catequista , Sr Antonio diz que quando chegou com mudanças chovia muito o caminhão parou em frente a sua nova casa na rua da lavadeira(atual libretista), os funcionários da DLU descarregava as mudanças isso quando não vinha duas familias no mesmo caminhão a casa era de um quarto, sala, cozinha, banheiro as ruas não eram asfaltadas não tinha meio fio tinha esgoto da casa, mas não tinha ralo nas ruas então quando chovia era um verdadeiro lamaçal a comunidade era totalmente aberta as casa não tinha muros, como era um lugar plano diferente de onde eles vieram para não se perderem na própria comunidade se baseava em árvores de Eucaliptos que havia na Rua do Catequista Sr Antonio conseguia encontrar a sua rua pois ficava em frente ao segundo pé de Eucalipto que ficava em frente a Rua do Libretista, lembra também que tinha um posto policial que era chamado de POLICIA DE VIGILÂNCIA...
POR EDILSON ADAD