segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

HISTÓRIA DOS 50 ANOS DE VILA ALIANÇA

HISTÓRIA DOS 50 ANOS DE VILA ALIANÇA



AMIZADE COM CARLOS LACERDA, FACILITOU VINDA PARA VILA ALIANÇA
Hoje irei contar a história de minha familia, de meus pais ATALA ADAD E ANTONIA N. ADAD, casaran-se em 1959, primos de 1o grau vieram morar no morro do sampaio para minha mãe que nasceu em fazenda em Minas Gerais e depois em Barra Mansa, foram anos de sofrimento tendo que subir e descer morro morando em barraco e tambem a àgua era escassa, minha tia Tiana Rosa na época era babá de Riva Blanche e Mauricio Sherman, onde trabalha até hoje com Sherman, Riva Blanche já falecida, ela era amiga de Carlos Lacerda, pois eles trabalhavam na TV Globo e tinha facilidade dessas amizades com o pessoal do governo da época e minha tia pediu a ela para conseguir uma casa com o governador, pois explicou o sofrimento nosso no morro, eu nessa época tinha 1 ano e minha irmã com 2 anos então em dos almoços com Carlos Lacerda Riva Blanche pediu a ele uma casa para nós ele disse que mandaria avisar quando conseguisse, em Maio de 1964 veio a noticia o Governador avisou a Riva Blanche e Mauricio Sherman que meu pai Atala poderia procurar uma pessoa na CEHAB para escolher o local que gostaria de morar, ele chegando lá precisou escolher entre Vila Aliança ou Vila Kennedy e minha mãe escolheu Vila Aliança só que meu pai teria que alugar um caminhão pois no nosso caso não teríamos direito ao mesmo pois não estavámos sendo removidos, bem, meu pai alugou um caminhão e em junho de 1964 chegamos a sede da CEHAB na Vila que ficava na rua Dro Augusto Figueiredo, onde foi recebido por uma assistente social de nome Maria José, minha mãe não sabe informar se era a mãe de Judith Freitas que informou que havia uma casa na rua do Aprendiz mas derrepente ela mudou de idéia e mandou o caminhão ir para a rua do calceteiro no 5, meus avós, minha mãe eu e minha irmã viemos de trem saltamos em Bangu e viemos caminhando até a Vila Aliança, e chegamos na sede da CEHAB e a assistente social mandou uma pessoa nos levar de carro ate a calceteiro, minha mãe disse que ele entrou pela rua do Desenhista até a taquaral, minha mãe disse que não chegava nunca, ela lembra que havia muitas casas em obras ainda no tijolo bem, chegamos, o caminhão ainda estava descendo a mudança e a primeira coisa que minha mãe fez foi abrir as torneiras e ver àgua em abundância coisa que no morro do Sampaio não havia, outro fato que ela narrou foi que certa noite minha irmã se acometeu de uma crise de bronquite e precisou me deixar com uma vizinha, D Antonia(falecida) e saiu caminhando com meu pai para irem até o Waldir Franco era meia noite, minha irmã ficou internada até o outro dia pois estava muito frio, alás minha mãe disse que naquela época ela achava a Vila mais fria do que hoje o Waldir Franco atendia 24h e tinha leito para internação nesta época meu pai veio para casa e minha mãe ficou com minha irmã, não havia ônibus e havia um que vinha de Vila Kennedy e passava por nossa comunidade.
Por: Edilson Adad

Nenhum comentário:

Postar um comentário