sexta-feira, 13 de maio de 2016

A HISTÓRIA DO DIÁCONO JANILSON

O blog adadedilson, conversa com o Diácono Janilson, Casado, 55 anos, 2 filhas, 2 netas, Aposentado e após todo essa informação ele resolve entrar para o Seminário Diaconal Permanente.

ADADEDILSON- Como e quando surgiu essa vocação para o Diaconato.

Diácono- A minha história começa quando meu irmão entrou para o Seminário eu morava com meus pais em Realengo e participava da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, meu irmão foi fazer uma visita ao Seminário e fui junto com ele que gostou e entrou, então eu gostei e queria entrar também, minha mãe reclamou muito, mas meu pai disse que deveria deixar eu ir para conhecer, chegando lá gostei do que vi e acabei entrando também, eu faria Filosofia, mas neste tempo conheci minha atual esposa aqui fora e passamos a namorar fiquei muito na indecisão, até que D. Lessa que na época era Pároco de Realengo, hoje ele é Bispo em Sergipe, chegou e disse "é preferível um bom chefe de Família  do que ser um mal padre, você pode se ordenar e não dar continuidade no que a igreja pede e você ficar com pensamento naquela pessoa que você esta amando, esse conselho eu seguir e casei com essa pessoa que esta comigo a 33 anos, mas eu disse a ela que queria seguir  a minha igreja mais próximo, eu tinha esse desejo e nessa época ainda não havia o Diaconato Permanente, e foi nesse momento que resolvi seguir a minha igreja, fazer parte do Clero e  a cada dia essa vontade foi  crescendo, fui morar em Nova Iguaçu, Lote XV, só que havia um problema na capela não ia muitos padres, as vezes ficava meses para ter missas ou celebrações, as vezes nos preparávamos para a missa e quando chegava a hora avisavam que não teria missa nem celebrações fui enfraquecendo, só que Deus coloca as pessoas certas em nossas vidas e um dia minha esposa falou para mim.
"Que eu trouxe ela para a igreja ela era do espiritismo e eu mostrei a verdade para ela e essa verdade é Jesus Cristo e eu estou contigo até hoje e você quer largar o barco", aquilo mexeu muito comigo para que eu me despertasse , ela me fez enxergar aquilo que Deus queria de mim, fomos para Natal trabalhar na minha empresa, chegando na Paróquia de lá me apresentei como Ministro Extraordinário da Eucaristia, mas não deram muito Crédito, mesmo com minha carteira aqui da Arquidiocese, fiquei participando da missa durante hum ano, foi quando um Senhor me chamou e me perguntou se eu era MECE, eu disse que "SIM E QUE PARA ISTO QUE EU ESTAVA ALI", então o padre chegou e perguntou se eu gostaria de trabalhar como ministro, no decorrer desse tempo eu fui acompanhando os doentes e você aprende muito com essa pessoas, tinha uma menina que estava com câncer  e quando ela via Jesus na Hóstia consagrada ela abria um sorriso e eu sabendo da situação dela, mas ela sentia uma alegria tão grande que aquilo me dava uma grande lição e fortalecia a minha própria vida a minha vocação que através do sofrimento dessa pessoa você poderia fazer um trabalho, e trabalhando muito nessa época até que um Diácono lá de Natal me convidou para entrar para o Diaconato ele assinaria minha carta de referência o próprio padre Wanderson, que na época era Diácono aqui no RJ também se propôs a assinar minha carta também eu disse que não poderia aceitar pois eu era do Rio e queria me ordenar pela Diocese do RJ e queria me ordenar pela minha paróquia que é Menino Jesus de Praga, após algum tempo me aposentei e retornei para Vila Aliança, nessa época o Diácono Paraíso da São Francisco de Assis em Senador Camará me perguntou se poderia assinar minha carta para eu entrar para o Seminário e eu fiquei muito agradecido mas eu gostaria que meu padre assinasse a carta, então conversei com o meu padre que na época era o padre José Francisco (Vovô), eu disse a ele que queria ser Diácono, minha esposas, filhas concordavam, então o padre me d
eu a carta, e foi uma alegria muito grande foram 5 anos de alegria e tristeza, pois nesse período houve o falecimento de minha mãe, depois perdi meu irmão mais velho mas mesmo assim continuei minha perseverança, mesmo na perda da minha mãe continuei trabalhando, pois vi que minha missão não poderia parar, pois haveria mas pessoa na frente que precisaria de mim, pois a minha ordenação faria celebrações e exéquias o padre fica muito ocupado com muita coisas da comunidade e o Diácono entra para fazer este serviços.

ADADEDILSON- Então sua relação com os vizinhos mudou.

DIÁCONO- Muda sim, pois as pessoas lhe ver com outros olhos, você tem algo diferente lhe ver como pessoa importante, a amizade fica mais próxima.

ADADEDILSON- Até porque tem que cuidar dessas pessoas espiritualmente.

DIÁCONO- Com certeza, colocar e receber orações, eles pedem para abençoar algum objeto: carteira, chaves, terços e outros.

ADADEDILSON- Além do trabalho na igreja qual o outro tipo de trabalho que o diácono pode fazer.

DIÁCONO- Os diáconos podem fazer batismo, casamento, podem fazer éxequias, visitas em hospitais, presídios
, escolas quando chamarem para palestras, atividades com crianças se for preciso eu vou.



OBS: O DIÁCONO QUE É CASADO E TEM UM FILHO DE ATÉ 5 ANOS, CASO ELE FIQUE VIÚVO ELE PODE CASAR-SE NOVAMENTE.
PORÉM, CASO ELE JÁ TENHA FILHOS CRESCIDO E FIQUE VIÚVO ELE DEVERÁ A PARTIR DO FALECIMENTO DA ESPOSA OBSERVAR O CELIBATO.
CASO O DIÁCONO SEJA SOLTEIRO ELE DEVERÁ OBSERVAR O CELIBATO, CASO ELE QUEIRA CASAR-SE DEVERÁ ENVIAR UMA CARTA AO VATICANO SOLICITANDO SEU AFASTAMENTO DO DIACONATO PERMANENTE.

Diácono janilson na Via Sacra 2016



Diácono, na procissão de Domingo de Ramos
O ENTREVISTADO AUTORIZOU A DIVULGAÇÃO DE SUAS FOTOS E VÍDEOS E SE RESPONSABILIZA PELAS INFORMAÇÕES PRESTADAS A ESSE BLOG.

POR: EDILSON ADAD EM CONSTRUÇÃO

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