terça-feira, 2 de março de 2010

Rio da Zona Sul a Zona Oeste, de Coração.

Quando te olho, Rio, esqueço-me quem sou
E admiro tua paisagem forte,
De pesos nuances tantas
Que o fôlego adquire um ar de nobre
E esses teus mares, montanhas e céu invejaveis,
Tua Baixada e tua Zona ul,
De tropeços tão únicos,
Que fazem de ti a desarmoniosa escultura
De um palco avissareiro e elegannte,
Que se estampa nas prateleiras
E esconde teus quintais,
Quando te olho, Rio, orgulho-me de tuas acolhida
E dentro deste peito uma coisa cresce certa,
Tal qual um assombro de ternura e vaidade.
Quando denuncias, de braços abertos,
Que és casa de boa conduta, tomada em doce canção,
E percorro tuas linhas, sejam amarelas, verdes ou vermelhas,
Que trazem aos visitantes a realidade das favvelas.
E enriqueço-me de tuas glórias e louvores
Que traçaram muitos rumos escutando teus lamentos
Da Zona Oeste e Zona Norte, que complementam o labirinto.
"Quem pode te olhar com desdem,
Quando dois braços abertos, são os convites a elegancia de tuas formas"?
QUANDO TE OLHO, RIO, ESQUEÇO-ME DE QUEM SOU...
Edilson Adad.

Um comentário:

  1. RIO PARA SEMPRE

    Quando saio aqui da terrinha em direção ao RIO, assim que ônibus desce a Serra, já me vem aquele ar de Rio de Janeiro; fico mais animado pois ali, mesmo na Baixada, já me sinto em casa.

    Então entramos na Av. Brasil e não dá pra não sorrir: minha casa é aqui.

    Seja sol ou chuva não tem como não me sentir feliz pois, "estou de volta pro meu aconchego".

    O Rio sempre será Rio qualquer que seja a região: da zona norte à zona sul ele sempre será amado ou odiado mas, sempre estará dentro de cada um de nós.

    ResponderExcluir